Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
O dramaturgo e encenador chileno Guillermo Calderón é uma das vozes mais singulares e influentes do teatro latino-americano. Não é um desconhecido em Lisboa, tendo já apresentado as peças Villa, Discurso e Escuela, no âmbito do festival Próximo Futuro.
Para a criação de Escuela (2013), Calderón entrevistou antigos membros da resistência à ditadura chilena. Um deles, Jorge Mateluna, contou como o seu grupo foi detido num assalto a um banco em 1990, tendo sido condenado a uma pena de prisão de 14 anos.
Depois da estreia de Escuela, Jorge foi detido por outro assalto armado. Na mesma prisão, cumpre agora uma pena de 17 anos. Nega a sua participação neste assalto e existem realmente indícios de que o prenderam com base em provas falsas. Um motivo possível é o facto de, durante o roubo de 1990, um polícia ter morrido. Mateluna é sobre a ética da violência política e sobre os conceitos da verdade e de inspiração artística. A sua história aborda a relação entre a realidade exposta em Escuela e a violência política do presente, tocando nos sentimentos profundos de culpa e justiça herdados da ditadura de Pinochet.
Um programa Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017
Ficha Artística
dramaturgia e encenação: Guillermo Calderon
assistência de direção: Ximena Sánchez
interpretação: Camila González Brito, Andrea Giadach Cristensen, María Paz González Durney, Luis Cerda Esparza, Carlos Ugarte Díaz, Francisca Lewin Castellano
direção técnica e cenários: Loreto Martínez Labarca
adereços: Carlos Fragoso
produção: Fundación teatro a mil (FITAM)
coprodução: HAU Hebbel am Ufer, Fundación teatro a mil (FITAM), Maria Matos Teatro Municipal
apoio: Ministério de Relações Externas do Chile
Uma coprodução da rede House on Fire, com o apoio do Programa Cultura da União Europeia