Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
As obras Matadouro (2010) e De repente fica tudo preto de gente (2012), que o coreógrafo brasileiro Marcelo Evelin apresentou no Teatro Maria Matos, deixaram uma impressão profunda pela sua força brutal e pela sua procura de situações limite. Em Dança Doente, esta procura leva o coreógrafo a dar atenção à deterioração física do corpo, colocando em cena um corpo infetado pelo mundo e atravessado por forças que o esvaziam e o destituem. O que pode significar a dança para um corpo frágil, exausto e em sofrimento?
Diz o coreógrafo: Esta obra organiza-se como uma patologia dançada por um corpo em movimento para fora de si mesmo, uma dança virótica, contagiosa, que acontece como premonição de morte, mas apenas e tão-somente para reafirmar a vida em toda a sua potência. Como ponto de referência, Marcelo Evelin toma de empréstimo o universo do coreógrafo Japonês Hijikata Tatsumi, pioneiro da dança Butoh japonês, numa espécie de fantasmagoria revelada entre fascinação e ficção.
Ficha Artística
uma peça de: Marcelo Evelin/Demolition Incorporada
conceito e coreografia: Marcelo Evelin
criação e interpretação: Andrez Lean Ghizze, Bruno Moreno, Carolina Mendonça, Fabien Marcil, Hitomi Nagasu, Marcelo Evelin, Márcio Nonato, Rosângela Sulidade, Sho Takiguchi
dramaturgia: Carolina Mendonça
colaboração Artística: Loes Van der Pligt
luz: Thomas Walgrave
som: Sho Takiguchi
colaboração figurinos: Julio Barga
direção técnica: Luana Gouveia
orientação de pesquisa: Christine Greiner
direção de produção: Materiais Diversos, Regina Veloso/Demolition Incorporada
agenciamento e difusão: Sofia Matos/Materiais Diversos Abroad, CAMPO Brazil
coprodução: Kunsten Festival des Arts, Brussels (BE) NXTSTP, Teatro Municipal do Porto - Rivoli - Campo Alegre, Porto (PT), Festival dAutomne à Paris / T2G-Théâtre de Gennevilliers (FR), Kyoto Experiment KEX (JP), Spring Festival, Utrecht (NL), Tanz Im August /HAU Hebbel Am Ufer/, Berlin (DE), Teatro Municipal Maria Matos, Lisbon (PT), Alkantara, Lisbon (PT), Montpellier Danse, Montpellier (FR); Mousounturm, Frankfurt (DE); Gothenburg Dance and Theatre Festival, Goteborg (SE); TanzHaus, Dusseldorf (DE); Vooruit, Gent (BE); La Batie Festival de Genève, Genève (CH).
residência artística: Teatro Municipal do Porto/Rivoli - Campo Alegre, Porto (PT); Mousounturm, Frankfurt (DE); CAMPO gestão e criação em arte contemporânea, Teresina-Piauí (BR); PACT Zolverein, Essen (DE); Vooruit, Gent (BE); Studios C de La B, Gent (BE)
projeto coproduzido pela NXTSTP com o apoio do programa Cultura da União Europeia e Governo Brasileiro
este projeto foi galardoado com o Prémio Funarte de Dança Klauss de Vianna 2015